Description
No seu projeto poético, José Fernandes da Silva mantém-se fiel a si próprio, quer as suas obras sejam entrevistas na perspetiva formal ou na perspetiva temática.
O título agora dado à estampa, Ramalhete de Safiras, tal como outros, também se insere na grande matriz histórico-literária da chamada poesia tradicional, género que tanto faculta ao poeta formas clássicas e eruditas como formas populares, e ás quais recorre de modo alternado.
Os leitores de José Fernandes da Silva são assim prendados com mais uma obra que não só delicia os sentidos, mercê da musicalidade que o poeta imprime aos seus versos, como conforta o espirito, graças ao tom elevado e profundo da sua mensagem fortemente ideológica e moralizante.
Mas Ramalhete se Safiras também é relicário de saudade e de luz simbólica de tudo o que é grandiosamente belo, como a misteriosa luz que nimba a noite e o dia, e que José Fernandes da Silva perdeu acidentalmente na sua infância.
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